A chamada para ação convida o leitor a tomar uma ação, seja baixar um material, inscrever-se em um evento, comprar algum produto ou contratar um serviço.
Mas, não basta fazer este convite.
Você precisa usar algumas estratégias para reforçar sua CTA e conseguir que o leitor realmente realize aquela ação.
Quer saber mais? Então continue lendo!
- O que é chamada para a ação?
- Importância para a chamada para a ação
- Como escolher o formato ideal para a CTA?
- Como destacar sua chamada para a ação?
- Como convencer as pessoas a realizar a ação almejada pela CTA?
- Como medir os resultados de suas chamadas para a ação?
O que é a chamada para a ação?
Uma chamada para a ação (CTA) é um convite para um usuário realizar alguma ação desejada, o que é feito através de uma frase – que pode ser utilizada em e-mails, artigos de blog, sites, apresentações de vendas e praticamente qualquer material de publicidade.
Porém, apesar de ser tradicionalmente utilizado pelo marketing, a CTA também é utilizada em e-mails para nutrir potenciais clientes e até na prospecção ativa.
Vale lembrar que a chamada para ação não se limita a ofertas de vendas. Como destacamos, é uma frase para convidar o usuário a tomar alguma ação.
Seja baixar um material, se cadastrar em algum evento, ler algum conteúdo, entre outros.
Importância da chamada para a ação no processo de conversão
A chamada para ação, quando bem pensada, guia o potencial durante toda a jornada de compra – desde a conscientização de um problema até a venda ser concluída.
Por isso mesmo pode ser trabalhada nos e-mails frios e nos fluxos de nutrição, além das campanhas de anúncios, e-mail marketing, páginas de destino e sites.
As chamadas para a ação vão engajando e envolvendo o potencial cliente, educando e qualificando-o ao longo do caminho, levando a conversões mais assertivas.
Especialmente no B2B, onde a decisão de compra depende de mais pessoas – uma média de pelo menos 6,8 – e levam mais tempo para serem tomadas.
Isso estende o relacionamento entre clientes e vendedores, permitindo o uso das CTAS nos acompanhamentos para mantê-lo ativo.
Se você está tentando melhorar a eficiência dos seus e-mails frios, baixe o e-book abaixo:
Como escolher a chamada para a ação
Como dissemos no início, uma chamada para a ação pode ser usada para vários objetivos – mas todos, obviamente, buscam qualificar e fortalecer o relacionamento com os possíveis compradores/clientes.
Mas, como saber qual escolher?
Para isso, você precisa considerar alguns fatores:
Objetivo
Primeiro, pense no objetivo pretendido com aquela chamada para a ação.
Fazer um primeiro contato? Nutrir um potencial cliente que precisa amadurecer até estar pronto para comprar? Resgatar um possível comprador que não fechou por alguma razão? Fazer uma venda cruzada ou apresentar um upgrade de produto para um cliente atual?
Para cada um destes objetivos, as chamadas para a ação serão diferentes.
Aliás, se estiver tentando fazer uma venda ou oferecer um upgrade aos seus clientes atuais, use as dicas do e-book abaixo:
Estágio da jornada de compra
Se você está fazendo uma primeira abordagem através da prospecção ativa (caso do e-mail frio), é muito difícil entender em qual estágio da jornada de compra aquela pessoa está.
Mas, se você já interagiu com ela antes, está fazendo um acompanhamento, nutrição ou tentando reaquecer o contato, já tem uma ideia.
Dessa foma, ao trabalhar um potencial cliente que precisa ser amadurecido, por exemplo, provavelmente sua chamada para a ação será sobre o consumo de algum conteúdo.
Assim:

Contexto
Você não pode simplesmente jogar uma chamada para a ação em um e-mail ou qualquer outro material sem nenhum contexto.
Isso deixaria o leitor confuso – o oposto do objetivo da CTA, que é convencê-lo a tomar uma ação (de preferência imediata).
Por isso, sempre alinhe a chamada para a ação com o contexto.
Digamos que você está nutrindo um potencial cliente (educando-o através de algum material).
Nesse caso, esse não é o melhor momento para oferecer uma oferta de 20% de desconto em uma assinatura ou compra, concorda?
Afinal, isso estaria fora do contexto atual do possível comprador e dificilmente iria cumprir o objetivo de vender aquele produto ao potencial cliente.
Como escolher o formato ideal para a chamada para a ação
Quando o assunto é material publicitário, sua chamada para a ação pode assumir vários formatos: imagens, botões, links, entre outros.
Nos conteúdos de blog e sites, as imagens e banners são mais chamativos e convertem melhor, justamente por contar com mais recursos para atrair a atenção do possível cliente.
Já em e-mails frios (que têm um visual mais limpo e não usam muitos recursos de imagem) geralmente são usados botões e links, sendo que os botões funcionam melhor – porque chamam mais atenção.
Não esqueça de restringir suas CTAs, usando apenas um botão em cada e-mail frio – isso melhora suas taxas de cliques.
Lembre-se: optar por um ou outro vai depender de testes para entender qual formato converte melhor para o seu público.
Como destacar sua chamada para a ação
É fácil acabar tornando a chamada para a ação mais uma na multidão, principalmente quando você escreveu um e-mail mais longo ou a incluiu dentro de um texto maior, por exemplo.
Especialmente no caso de materiais publicitários, como anúncios, artigos de blog e site, onde as CTAs estão acompanhadas por vários outros recursos.
Mas algumas iniciativas podem ajudar a destacá-la, melhorando suas chances de conversão:

Escolha cores chamativas
Destacar a cor da chamada para a ação é importante para diferenciá-la do resto do conteúdo.
Mas lembre-se: a cor escolhida para o botão ou link da CTA precisa estar de acordo com a paleta de cores da identidade da sua marca.
Assim, a experiência do usuário é mantida e suas chances de convertê-lo são maiores.
Posicione estrategicamente
Tente sempre manter a chamada para a ação antes da dobra. Ou seja, o leitor precisa conseguir visualizar a CTA sem precisar rolar a tela.
Sempre que possível, centralize a chamada para a ação, para conseguir maior destaque.
Considere o tamanho
Uma chamada para a ação precisa ser clara, mas isso não significa que precise ser longa.
Harmonize tamanho e clareza em sua mensagem, para que o leitor consiga entender rapidamente do que se trata.
Como fazer as pessoas realizarem a ação almejada pelo CTA?
Alguns pontos influenciam se CTA vai ou não convencer o potencial cliente a tomar uma ação.
Confira alguns deles a seguir:

Seja específico
O possível comprador precisa entender exatamente o que se espera que ele faça. Por isso, use expressões claras.
Como, por exemplo: ”baixar material”, “acessar site”, “cadastrar no evento”, “preencher formulário”, etc.
Além disso, CTAs que “dão uma instrução” são mais instigantes.
Por exemplo, “cadastre-se no webinar”.
Outro formato que funciona bem é o tradicional infinitivo, como “cadastrar-me no webinar”
Desperte o senso de urgência
Como já comentamos, o ideal é conseguir fazer com o que o possível comprador tome a ação naquele exato momento.
Para conseguir isso, você pode usar expressões que criam senso de urgência, como “já”, “agora”, “hoje mesmo”
Destaque o benefício
Dificilmente alguém vai tomar alguma ação sem desejar algo em troca, concorda?
Portanto, deixar o benefício claro na própria chamada para a ação é uma ótima prática.
Aproveite para tangibilizar o valor, como “assine agora e ganhe 40% de desconto” ou “acesse gratuitamente”
Faça uma oferta irrecusável
Mesmo aplicando todas estas dicas, se sua oferta for ruim, nada vai persuadir seu potencial cliente a tomar a ação.
Por isso, pense (e faça) uma proposta que realmente seja valorosa para ele.
Como medir os resultados de suas chamadas para a ação?
Analisar a efetividade da chamada para a ação é simples, basta monitorar a taxa de cliques.
Ou seja, do número de pessoas que viram a chamada para a ação, quais de fato clicaram nela.
Se você está usando imagens ou banners com chamadas para a ação no site, precisa taguear o link das páginas para onde as CTAs apontam e depois analisá-las no Google Analytics.
Então, deve comparar quantas pessoas viram o anúncio e quais delas acessaram a página para onde a CTA aponta.
Ou seja, digamos que você incluiu uma chamada para a ação “Solicite já uma demonstração” em um artigo do blog.
Se 2.000 pessoas visitaram o artigo do blog e 400 acessaram a página para solicitar uma demonstração, sua taxa de cliques seria de 20%, já que:
400 / 2.000 = 0,2
Passando para porcentagem, ficaria:
0,2 x 100 = 20%
No caso dos e-mails é muito simples: basta acompanhar as taxas de cliques.
Geralmente, as ferramentas já trazem esta métrica – como a automação de e-mails da Leads2b:

Conclusão
A chamada para a ação pode ser aplicada tanto em seus e-mails frios – uma abordagem da prospecção ativa – como em apresentações de vendas e qualquer estratégia de publicidade.
Independente da abordagem, a CTA precisa ser bem elaborada para conseguir convencer o leitor a realizar a ação desejada.
Algumas práticas, como a clareza na mensagem, o alinhamento ao contexto, o formato ideal para seu público, o uso do senso de urgência e o destaque dos benefícios ajudam neste sentido.
Lembrando que é fundamental acompanhar as taxas de cliques para entender o que está funcionando (para replicar) e o que não está (para evitar).
Mas, e você: já usava alguma destas práticas em suas chamadas para a ação? Conta para a gente nos comentários!

Jéssica Muller
Mãe, sagitariana, geek e apaixonada por leitura (leio 150 livros por ano). Pode me chamar de príncipe dos Sayajins.
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